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O mercado de trabalho para portadores de Síndrome de Down


Como todos sabem, a entrada no mercado de trabalho para jovens que estão adentrando a vida adulta é muito importante para o futuro de qualquer um e, para portadores de Síndrome de Down o mesmo acontece!

Para eles, esta tarefa torna-se o dobro mais difícil, não só pelo fato de hoje em dia ser difícil arrumar um emprego – quanto mais o primeiro, mas também infelizmente, devido a nossa sociedade ter preconceito em pleno século XXI e, achar que tais pessoas não conseguem desempenhar sua função normalmente como é desempenhada por pessoas sem necessidades especiais. Mas ao contrário do que muitos acham, pessoas com Síndrome de Down podem ter um empenho até melhor que qualquer outra pessoa sem o Down, pois com um emprego se consegue ter mais dinamismo, um relacionamento melhor com as pessoas e principalmente, habilidades tanto cognitivas como mecânicas, podendo levar isso para a vida pessoal e não somente a profissional. E isso fortalece muito a vida familiar, fazendo com que se surpreendam com atitudes, fazendo com que se sintam mais capazes e independentes de fazer qualquer coisa, sempre com autoestima. No Brasil é lei que, pessoas com Síndrome de Down ou quaisquer deficiências tenham oportunidades iguais de trabalho juntamente com pessoas sem deficiência.

Vale ressaltar que, para as empresas é muito importante contratar pessoas com o Down e outras deficiências, uma vez sabendo que isso será de muita valia e trará pontos positivos a organização. Compreender que uma pessoa com síndrome de Down é igual a qualquer outra e pode desempenhar um bom papel dentro da empresa, é o primeiro passo para se ter uma boa relação institucional e social com o mundo. Em contrapartida claro, é sempre importante conversar e compreender sobre as limitações que a Síndrome pode levar ao profissional e assim procurar encaixar o seu perfil da melhor maneira possível para que o mesmo possa contribuir de forma eficiente dentro da organização.

É importante dizer que, cada profissional deve saber com clareza quais são suas funções e quem são seus superiores, para assim obter suporte em suas dúvidas e acompanhamento em seu aprendizado no trabalho.

Dentre as empresas que empregam profissionais com Síndrome de Down, algumas delas mantem uma parceria com os pais para auxílios na adaptação do novo profissional, no mundo corporativo. Inclusive até muitos pais também precisam dessa adaptação!! ao saber que seu filho com Síndrome de Down ou qualquer deficiência pode trabalhar normalmente!!!

Ao longo do tempo, os mesmos percebem o resultado positivo dentro até mesmo do ambiente familiar sendo benéfico para toda a família e outros envolvidos em outros contextos, como amigos!

Seus colegas de trabalho que não portem a deficiência também precisam ser bem orientados quanto a Síndrome que encontraram em seu colega, pois o profissional com síndrome de Down pode gerar dúvidas e ter algumas dificuldades em determinado serviço, e se o seu colega não tiver um bom conhecimento sobre, pode gerar distanciamento e um certo preconceito, causando um problema de relacionamento.

Segundo a legislação brasileira, as empresas a partir de 100 empregados, tem por obrigação estabelecer uma porcentagem dentro desse número reservado para pessoas com deficiência, conforme o artigo 93 da Lei nº 8.213/91, chamada Lei de Cotas. Se a empresa possuir de 100 a 200 funcionário, a cota terá que ser de 2%; de 201 a 500 cota de 3%; de 501 a 1000 cota de 4%; e a partir de 1001 cota de 5%.



Matéria publicada no dia: 13/07/2015